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15/10
2019

É PRECISO LITERALMENTE SE TOCAR


Mais um mês de outubro iluminando fachadas de rosa e multiplicando desafios nas mídias sociais.


A campanha mundialmente famosa ganha cada vez mais força na divulgação e visibilidade mundo afora, mas a pergunta que fica é se ela (literalmente) toca você, cara leitora?

 

O câncer de mama ainda é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo todo. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano no Brasil são diagnosticados 60.000 novos casos, incluindo cada vez mais, mulheres mais jovens.


A campanha que promove a conscientização sobre a doença objetiva mobilizar mais pessoas na busca pela prevenção e diagnóstico antecipado, contribuindo, e muito, para a redução da mortalidade.


Para esclarecer dúvidas e trazer importantes orientações, convidamos a ginecologista Dra. Marina Bonilha, para participar do Top Five Especialista do mês e clarear questões fundamentais em torno dessa temática vital:

 


1. Quais os principais sintomas e como identificar o câncer de mama de forma simplificada?

Existem alguns sinais e sintomas nas mamas que indicam que a mulher deve procurar ajuda medica para esclarecimento: secreção de coloração escura nos mamilos, retração da pele das mamas, nódulo duro, geralmente fixo, e muitas vezes absolutamente indolor; alteração da forma das mamas, assimetria entre as mamas, vermelhidão ou inchaço ou calor na pele, feridas na pele, alteração na coloração da aréola. 


Os nódulos nas mamas nem sempre são fáceis de serem palpados, entretanto, se fizermos o autoexame das mamas, mensalmente, vamos aprender a conhecer nossas mamas normais, e aí se algo de diferente aparecer em nosso corpovamos conseguir detectar e buscar ajuda. Esse é o grande valor do autoexame das mamas. E o melhor momento para fazer o autoexame das mamas é no período pós-menstrual.

 


2. Quais os principais fatores e grupos de risco?

Mulheres acima de 40 anos devem realizar suas mamografias, de forma anual, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. A obesidade, o sedentarismo, o consumo frequente de bebidas alcoólicas, o tabagismo, as irradiações torácicas abaixo dos 30 anos para tratamento de situações como os linfomas, história familiar de câncer de mamas e de ovários, a não possibilidade de amamentação, são alguns dos fatores de risco do câncer de mama. A história familiar de câncer de mama, em parentes de primeiro grau e até de segundo grau, embora seja um fator de risco que geralmente preocupa muito as pacientes, apenas 5% a 10% dos casos de câncer de mama são de origem genética.

 

 

3. O que o diagnóstico precoce pode representar em chances de cura?

Ainda hoje, o melhor método para o diagnóstico precoce de câncer de mama é a mamografia. Ela consegue detectar as microcalcificações (não são palpáveis) e os tumores com menos de 1 cm de tamanho, o que é o ideal para o melhor prognóstico da doença. Nessas situações, de tumores menores de 1 cm e de presença de microcalcificações, sem tumores maiores palpáveis, a chance de cura é de 90% a 95%; além de que, geralmente, quanto mais precoce o diagnóstico, menor a morbidade do tratamento. 


Precisamos acabar com o receio injustificado de realizar mamografias por causa da radiação emitida no exame; ela não é relevante para causar nenhum tipo de doença, mas imprescindível para o diagnostico precoce da doença.


Importante saber que a ecografia de mamas e a ressonância magnética de mamas são exames complementares importantes para a identificação de lesões, mas não substituem a mamografia.

 

 

4. O tratamento para o câncer de mama está disponível nas redes públicas?

A cada ano ficamos mais felizes com a disponibilização do tratamento para o câncer de mama na rede pública, apesar das falhas e falta de recursos financeiros da saúde pública. Vemos locais como o Hospital Erasto Gaertner em Curitiba fazendo um trabalho maravilhoso com cirurgias, radioterapias e quimioterapias e, tão importante quanto os recursos terapêuticos, a reconstrução das mamas nas mulheres que necessitem de retirada total das glândulas.


Entretanto, o acesso à mamografia ainda está muito desigual nas unidades de saúde, alguns locais têm filas com longo tempo de espera para a marcação do exame. É muito desigual adistribuição dos mamógrafos, e aí, por conta das dificuldades, muitas e muitas mulheres ficam sem realizar o exame, e deixam de ter o tão desejado diagnóstico precoce, só procurando ajuda médica quando o tumor já é visível e palpável. Essa triste realidade precisa ser mudada. 

 

 

5. Existe alguma novidade ou evolução nos estudos referentes à prevenção, tratamento e cura da doença? 


Atualmente, os marcadores genéticos para identificação de pacientes com maior risco de ter o câncer de mama, e outros tipos de câncer, são uma expectativa de se fazer a melhor prevenção possível. Exames simples, realizados no sangue ou saliva, dizendo se a paciente tem maior probabilidade ou não de ter o câncer de mama, de ovário, etc. Mas são exames muito caros ainda, não disponíveis a toda a população. Alguns planos de saúde podem cobrir esses exames, se a paciente for de alto risco para determinada doença. Essas situações geralmente são avaliadas pelo mastologista, oncologista e geneticista, e eles podem indicar ou não a realização dos exames.


As quimioterapias estão evoluindo em termos de menos efeitos colaterais e mais eficiência no bloqueio das células tumorais, mas a grande vitória contra o câncer de mamas está na realização das mamografias para um diagnóstico precoce, além das mudanças de fatores que estão ao nosso alcance, como fazer atividade física frequente, controlar o peso, evitar substâncias como álcool e tabaco.



É PRECISO LITERALMENTE SE TOCAR
Fonte: Dra. Marina Bonilha






Dr. Miguel Mariano Marzinek
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