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18/09
2019

A LUZ DO SETEMBRO AMARELO


TOP FIVE ESPECIALISTA

EDIÇÃO 7

PROFISSIONAL CONVIDADA: DRA. FABIANA BRAGA DE CONTI - PSIQUIATRA 



A cada 40 segundos, uma pessoa no mundo atenta contra a própria vida. Só no Brasil, 32 pessoas cometem suicídio todos os dias.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de suicídio. A cada morte, pelo menos seis pessoas são impactadas diretamente. A consequência é alarmante: o suicídio foi considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, ficando atrás apenas de acidentes de trânsito.


Assunto polêmico, de números impactantes, tem sido cada vez mais comentado, diferente de um passado recente em que a negligência ocultava essa triste realidade.


A Campanha Setembro Amarelo vem ganhando força de entidades, órgãos públicos e privados, profissionais de saúde e sociedade em geral, recebendo o alerta como uma oportunidade de falar sobre o assunto e, de alguma forma, ajudar a diminuir esses índices alarmantes.

 

Para falar sobre esse tema e esclarecer dúvidas importantes, convidamos a Psiquiatra Dra. Fabiana Braga de Conti, para compor o TOP FIVE ESPECIALISTA deste mês, com informaçõespreciosas para clarear questões fundamentais em torno dessa importante temática:

 

1. Quais os principais grupos de risco ou fatores desencadeantes?

Entendendo que o suicídio, em sua complexidade, envolve fatores psicológicos, sociais, culturais eambientais, as populações de risco encontram-se entre homens jovens (de 15 a 34 anos); idosos – também do sexo masculino; pessoas com doenças mentais e/ou abuso de álcool/drogas e detentos. A tentativa prévia de suicídio é o fator preditivo mais importante. Pacientes que tentaram suicídio anteriormente têm de cinco a seis vezes mais chances de tentarem novamente. Estima-se que 50% dos pacientes que se suicidaram já haviam tentado previamente.

 

2. Quais os principais sinais ou sintomas que podem ser observados? 

Geralmente são sintomas semelhantes aos depressivos, como baixa autoestima, sentimento de menos valia, solidão, ambivalência emocional, impulsividade, sentimento de desespero/desesperança, perdas sociais e interpessoais.

 

3. Hoje em dia, as redes sociais são fortes canais de expressão das pessoas. Neste sentido, alguns tipos de publicação ou comentários podem ser sinalizadores da intenção de retirar a própria vida?

Sim, sem dúvida. Só é preciso um pouco mais de atenção e percepção dos conteúdos escritoslevando em consideração os sinais descritos acima e, principalmente, na forma como ele é elaborado (o conteúdo), por exemplo: se você conhece aquela pessoa e a forma como ela está se expressando está “estranha”, de um jeito “diferente” dela ser, vale a pena conversar com alguém próximo para saber ao certo o que está acontecendo.

 

 

4. Que atitude a família e amigos devem tomar ao perceber esses sinais?

Todos, em princípio, devem entrar em contato com um profissional de saúde (seja médico, psicólogo ou assistente social) dependendo acesso imediato que se tem a um serviço ou diretamente a um hospital (clínico ou psiquiátrico) se identificado um quadro claro de risco iminente.

 

 

5. Que tipo de tratamento preventivo pode ser feito para a pessoa que se encontra nessa situação de vulnerabilidade?

Hoje se fala em ‘fatores protetores’ para melhorar a condição de vida das pessoas em risco: suporte social, vínculo familiar, gestação, maternidade e religiosidade; desenvolver habilidades na resolução de problemas e conflitos. Estilo de vida mais saudável, socialização com pessoas que não são usuárias de drogas e álcool de forma inadequada, boa alimentação, sono adequado (bastante fundamental), prática de exercícios físicos e conservação de vida ativa. Com isso, pode se dizer que o prognóstico é bastante favorável.

 

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A LUZ DO SETEMBRO AMARELO
Fonte: Dra. Fabiana Braga de Conti - Psiquiatra






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